quarta-feira, 18 de abril de 2012

Poematerapia

Samuel Luke Fildes -The Doctor
Poematerapia. Lírica da ciência e tecnologia. Mais sentimento contra toda patologia.
Beleza da inexatidão poética, palavra regada a conta-gotas, ministrada de linha a linha. Leitura x apatia.
Não conter os suspiros, o choro, nem as gargalhadas. Indiferença como embolia.
Efeitos colaterais: risos e lágrimas. Também há a possibilidade de um como extensão do outro: o espetáculo como monarquia.
Aproveitar ao máximo o pensamento na arte do poema (o poema filosofa sobre o significado das coisas, então cabe a nós significar a filosofia do poema). Poesia-filosofia.
Depois de ler, utilize o pensamento apolíneo e faça uma resenha dionisíaca. Escrita como terapia.
Mínimo de 4 estrofes por dia. Métrica como prevenção, soneto como distopia.
Poema musical. Palavras cantando subjetividade. Ritmo como alegoria.
Versos para fazer compressa metafórica, cultura que não se perde. Ignorância sufocada logo no título-sabedoria.
Para qualquer enfermidade, o incólume na leitura se cria. Se ser ou não ser é a questão, sou mais a fantasia.